Um dia...
Um dia... Um dia acordas, levantas-te da cama, que sentes que é a tua protecção contra o mundo, razão pela qual lá passas dias infinitos, a escudares-te contra o mal que te aflige, que ao fim ao cabo vive dentro de ti, e para o qual não há escudo possível, e diriges-te ao espelho com a esperança de que ele não te devolva as marcas físicas de mais uma noite mal dormida, consumido pelos inúmeros sentimentos e extrapolações que fizeste durante toda a noite, que infelizmente já se vêm a repetir há quase 3 meses...
Posicionas-te em frente ao espelho de olhos fechados, como se tivesses medo do que lá possas encontrar, e quando finalmente ganhas coragem para os abrir... não gostas do que vês! Não me refiro ao aspecto físico, que na realidade está igual ao dos outros dias: cabelo em desalinho de quem não conseguiu arranjar posição para dormir, olheiras fundas e negras de quem dormiu 3 horas atormentandas sempre pelo mesmo pesadelo, a tristeza a marcar a cara a fundo...
Vês no espelho uma pessoa que não reconheces, uma alma que não é tua! Voltas a encarar o espelho, porque pensas que foi um pequeno delírio causado pela falta de sono, mas a pessoa que te devolve o olhar não és tu... Pelo menos não é assim que tu próprio te reconheces...
Tens então a triste revelação que mudaste e te transformaste numa pessoa que não queres ser... Neste momento, o teu pensamento é assaltado pelas palavras do Jon Davies:
E é exactamente isso que te aconteceu, a tua razão, o teu discernimento abandonou-te, como na outra época negra da tua vida, e ficas-te entregue à fraqueza da carne, os sentimentos e as emoções, que realmente te fazem sentir mau..
Começas a pensar para trás e dás-te conta dos dias que passaste deitado na cama a ter pena de ti próprio, a revoltar-te contra o mundo pelas emoções e sentimentos que te rasgam o peito e que nunca pediste a ninguém para as sentir...
Um dia... Então um dia acordas, olhas para o espelho e não gostas do que vês... Mas contrariamente aos outros dias em que pensaste: "a culpa é do mundo, não há nada que eu possa fazer para mudar ou para me sentir melhor!", abriste os olhos e inspiraste fundo. Decides que não vale a pena viver num tormento eterno, que tu não és aquela pessoa, que as circunstâncias em que te encontras não dominam a tua vida, que os teus sentimentos e emoções simplesmente não podem levar a melhor sobre a tua razão!
Então sentes que renasces, queres fazer da tua vida um espaço em branco para preencheres a teu belo prazer e não como os outros querem que a tua vida seja!
Quando dás por ti, olhas para o espelho e estás a sorrir. Surpreendes-te a ti mesmo, porque já há vários meses que não sentes esta alegria genuína dentro de ti...
Um dia... Um dia em que a tua vida mudou...
Posicionas-te em frente ao espelho de olhos fechados, como se tivesses medo do que lá possas encontrar, e quando finalmente ganhas coragem para os abrir... não gostas do que vês! Não me refiro ao aspecto físico, que na realidade está igual ao dos outros dias: cabelo em desalinho de quem não conseguiu arranjar posição para dormir, olheiras fundas e negras de quem dormiu 3 horas atormentandas sempre pelo mesmo pesadelo, a tristeza a marcar a cara a fundo...
Vês no espelho uma pessoa que não reconheces, uma alma que não é tua! Voltas a encarar o espelho, porque pensas que foi um pequeno delírio causado pela falta de sono, mas a pessoa que te devolve o olhar não és tu... Pelo menos não é assim que tu próprio te reconheces...
Tens então a triste revelação que mudaste e te transformaste numa pessoa que não queres ser... Neste momento, o teu pensamento é assaltado pelas palavras do Jon Davies:
"I feel the reason, as it's leaving me...
No, not again...
It's quite decieving,
As I'm feeling the flesh make me bad!"
No, not again...
It's quite decieving,
As I'm feeling the flesh make me bad!"
E é exactamente isso que te aconteceu, a tua razão, o teu discernimento abandonou-te, como na outra época negra da tua vida, e ficas-te entregue à fraqueza da carne, os sentimentos e as emoções, que realmente te fazem sentir mau..
Começas a pensar para trás e dás-te conta dos dias que passaste deitado na cama a ter pena de ti próprio, a revoltar-te contra o mundo pelas emoções e sentimentos que te rasgam o peito e que nunca pediste a ninguém para as sentir...
Um dia... Então um dia acordas, olhas para o espelho e não gostas do que vês... Mas contrariamente aos outros dias em que pensaste: "a culpa é do mundo, não há nada que eu possa fazer para mudar ou para me sentir melhor!", abriste os olhos e inspiraste fundo. Decides que não vale a pena viver num tormento eterno, que tu não és aquela pessoa, que as circunstâncias em que te encontras não dominam a tua vida, que os teus sentimentos e emoções simplesmente não podem levar a melhor sobre a tua razão!
Então sentes que renasces, queres fazer da tua vida um espaço em branco para preencheres a teu belo prazer e não como os outros querem que a tua vida seja!
Quando dás por ti, olhas para o espelho e estás a sorrir. Surpreendes-te a ti mesmo, porque já há vários meses que não sentes esta alegria genuína dentro de ti...
Um dia... Um dia em que a tua vida mudou...